a.m & d.s




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Apenas o Começo

By: Amanda A. Lima e Débora F. Silva

Estava amanhecendo e ele se encontrava de frente ao horizonte no seu ‘ponto de descanso’, lembrando de tudo o que aconteceu, percebendo o quanto amadureceu. Para ele aquelas férias eram tudo o que ele precisava depois de um ano cheio de mudanças e acontecimentos inesperados. Naquele momento, vendo a paisagem, percebia que já não era o mesmo Gregory. Aproveitou aquele dia livre para se lembrar e entender mais um pouco de tudo que tinha acontecido.
...

A sua vida era  simples, vivia uma rotina sem grandes surpresas. Mais tarde viu à sua frente uma oportunidade, era preciso aproveitar. Ele sabia o que enfrentaria, mas não sabia como passaria por tudo aquilo que o esperava. "Crescer é realmente tão difícil", esse era o seu pensamento mais frequente. Gregory queria ter sempre a mesma vida, com erros ‘inocentes’, a ter de passar por algo que o transformaria de um modo inevitável.
Ele não estava triste, mas ainda não estava feliz, sentia uma estranha sensação, faltava algo... Para ele já estava muito difícil lidar com aquilo, ele queria arriscar, precisava. Talvez se não tivesse feito, não teria sofrido; talvez se não tivesse arriscado, teria se arrependido; talvez tenha sido melhor assim.
Gregory  se achava forte o suficiente, pensava que por mais que fosse difícil iria suportar, não sabia de algo que temos, melhor que a força e a coragem, a capacidade de aprender com os erros e de se erguer após cada queda. Logo ele percebeu que nada era tão simples como parecia, teve muitas dificuldades, poucas delas foram superadas, o que fazia ele sempre se questionar do mesmo jeito:
- Por que nada nunca acontece? Nada está dando certo pra mim, estou me afundando dentro dos meus próprios fracassos!
Ele se via andando numa rua vazia sob a chuva que caia regando todas as suas dúvidas sobre seu futuro incerto, ele só queria uma perspectiva, algo que o fizesse continuar.       
Após muito pensar e discutir consigo mesmo sem chegar a nenhuma resposta ou a nada que o confortasse, decidiu apenas viver, tentando não se preocupar. Porém algo era certo, seus dias não seriam os mesmos na manhã seguinte.

Levantou-se afim de esquecer tudo o que tinha acontecido, se arrumou e saiu, era sábado, foi na casa de uns amigos e os três começaram a andar pela rua, foi quando viu ela,  era amiga de seu amigo e este a apresentou aos outros dois, aparentemente era uma garota comum, mas ele sentiu uma vontade de conhecê-la e isso que o fez se aproximar dela.
Ela o tratava como qualquer outro, mas ele estava de alguma forma, ligado aquela garota. Era estranho para ele sentir aquilo – apesar das mudanças que já haviam ocorrido, essa parecia entrar para sua coleção –.  Greg sentiu seu mundo dar uma reviravolta, o que estava acontecendo? , ele indagou-se e mais uma vez não obteve resposta. A vida tinha muito a lhe ensinar, bastava saber se ele estava disposto a aprender.
E assim então seguiu seus dias, convivendo com aquele olhar perturbador que ela causava. Marina, esse era o seu nome, e apenas com um sorriso ou com um silêncio  ela o marcava profundamente, estaria Gregory apaixonado depois de tanto tempo preso dentro de sua própria isolação? Se estava não sabia, não enchergava, era novato, novato nisso que chamamos de vida.
Marina era alguém muito decidida, sabia o que queria, estudava e dava sempre o melhor de si em tudo o que fazia, também tinha muitos amigos e estes eram a sua maior felicidade. Greg naquelas férias foi uma dessas, ficaram muito unidos e sempre saiam juntos.  
Com o passar do tempo, o sentimento por ela estava aumentando, quando pensava nela chegava a ficar eufórico, não se cabia dentro de si de tão louco que era aquela paixão, sabia que não conseguiria sustentar o segredo por muito tempo foi quando, mais uma vez, combinaram de se encontrar, afinal, as aulas começariam na outra semana. Se tudo corresse bem aquele dia seria especial para ele.
Estavam em um parque há um tempo e ele decidiu começar a falar sobre os seus sentimentos:
- Marina, você acredita que possa surgir um amor de uma amizade?
- Claro, acho que pode ser muito bom, pois se o casal já compartilha uma amizade é porque se dão bem e se eles se apaixonarem pode dar super certo.  Mas porque essa pergunta?
- Marina, não vou dizer que foi assim que te vi, mas você é uma das garotas mais surpreendentes que já passaram por minha vida e depois de um tempo e de todas as nossas conversas... Bem, eu estou apaixonado por você.
Ela realmente não esperava nunca ouvir isso de Greg e não conseguiu dizer nada, quando percebeu estavam se beijando e mesmo não sentindo o mesmo sentimento por ele resolveu não impedi-lo, há muito tempo que não gostava de ninguém e não se sentia amada, acreditou que com o tempo pudesse sentir algo por ele.
Não foi bem o que aconteceu. Quando se deram conta, já estavam bastante envolvidos, ambos eram tão enciumados, que mal podiam ficar um tempo longe e ligavam perguntando onde o outro estava, pra onde ia ou o que faziam.
Não estavam vendo, mas já estava ficando chata aquela relação. Ela nunca se revelou tão ciumenta, era algo estranho, ela sabia que não o amava, mas não gostava de ver garotas perto dele, parecia apenas querer manter aparências.
Gregory, por sua vez, fazia de tudo para agradá-la, mas o fato de ter nos últimos tempos muitas amizades femininas atrapalhava a relação. Por mais que sentisse uma paixão muito grande por ela, sabia que sua relação com marina não estava indo bem.
Nem parecia, mas já fazia quase seis meses, foi o semestre em que Greg menos se dedicou a escola era ano de vestibular e ele nem sequer estava estudando em casa, se aproximavam as férias, ele pretendia se entender com marina e dedicar o resto do seu ano aos estudos.
Marina não estava com os mesmos planos, fazia um mês que sabia que nessas férias mudaria de cidade, mas não contou ao namorado, ela havia se revelado alguém muito egoísta e não estava sequer preocupada com ele. Para ela, ele iria ter o que merecia. Ela já havia arrumado as malas, o dia seguinte seria o primeiro das férias e o dia da viagem, já era de noite e quando arrumava as últimas coisas o telefone tocou
- Oi. disse ela com a expressão de tédio.
- Oi amor!
- Como você está? Ela realmente não se preocupava.
- Bem, olha amanhã a tarde vamos ao parque?
- Ok!
Combinaram o horário e depois desligaram. Ela não iria ao encontro e nem se importava se ele ficaria triste ou não, estava indo embora e não pisaria naquela cidade nunca mais.
Amanheceu Greg tinha dormido muito bem, ia estudar um pouco e depois iria sair com Marina e tudo entre os dois se resolveria. Depois do almoço ele se arrumou e foi para o parque, um pouco mais cedo que o combinado aproveitaria para pensar um pouco antes dela chegar.
Já havia passado uma hora do combinado, ele estava preocupado, ligou no celular dela e em sua casa, mas não conseguia falar com ninguém, após um tempo ligou para uma amiga muito próxima e que contou que Marina tinha viajado com a família e que não iria voltar mais.

A dor que Greg sentiu foi inexplicável, estava tão perdido, nunca pensou que ela fosse assim, nunca pensou que seria tão doloroso. Ele ficou muito mal, não ligava mais para os estudos, ia pra escola apenas para passar o tempo.
Era ridículo, mas o que fazer? Trancou-se novamente pro mundo, era tão difícil pra ele confiar em alguém, e quando se deixou levar, se decepcionou. Ele não podia contar com ninguém, era inútil, nada do que dissessem ou fizessem iria tirar a mágoa e o ódio que estava sentindo naquele momento. 
Para os outros, tudo estava bem, ele sempre foi do tipo que não se abria com ninguém pra falar de seus sentimentos, ele podia ter razão, afinal, tem coisas que são somente nossas e de mais ninguém. Ele tinha suas brincadeiras com os amigos, saía, demonstrava-se feliz e inabalável, mas por dentro estava um verdadeiro caos. Ficou um longo período nesse estado, até que um dia, caminhando novamente naquele parque:
- Oi Greg, como vai? Disse um velho amigo seu.
- Olha pra te falar a verdade, nunca estive melhor. Acordei pra vida Luís...
Gregory havia percebido o quanto era vergonhoso ficar sofrendo por alguém sem importância, já passava da hora de seguir sua vida, lógico que a atitude de Marina afetou muito seus sentimentos, mas ele estava com a consciência tranquila, aliás, ele foi sincero a todo instante e apesar da decepção os sentimentos de Greg tinham amadurecido, ele em si tinha crescido.

Era sábado e ele estava em casa estudando, mas há algum tempo ele ouvia barulhos lá fora, a rua estava muito movimentada e aquilo não parecia comum, aproveitando para dar uma pausa foi ver o que estava acontecendo. Quando saiu viu um caminhão de mudanças parado duas casas depois da sua, foi quando ele lembrou que havia um tempo que aquela casa estava vazia, parecia que agora estava ganhando novos moradores. 
Ele já estava voltando quando viu uma menina sair de dentro da casa em direção ao caminhão, ela estava um pouco longe, mas parecia ser linda. Queria ver como ela era de perto foi quando pensou “não, não vou entra nessa”. Tomando esta decisão entrou e voltou aos estudos.

Quase uma semana depois, ele precisou ir à biblioteca ali perto, era uns 10 minutos de caminhada e já estava chegando, andava distraído de cabeça baixa, quando esbarrou em alguém:
- Me deculpa. Nossa! Disse ele ao olhar os olhos verdes. Não sabia ao certo, mas ele desconfiava ser sua nova vizinha.
- Não tem problema. Falou quando estava se afastando
- Não, espere, por acaso você acabou de mudar para a rua 25.
- Sim, mas como você sabe?
- Ah! Eu moro ali também, duas casas depois da sua.
- Legal. Meu nome é Clarice e o seu?
- Gregory.
- ok. Bom, então até mais.

Depois disso, ele se viu encantado com Clarice, ela não era linda apenas por fora, mas por dentro também. Com o  passar dos dias, mesmo não querendo, sempre arranjava uma desculpa para vê-la, na maioria das vezes não dava muito certo, ela mal saía de casa, não tinha amigos por ali, não conhecia ninguém, mas Greg não podia evitar, era mais forte que ele.
Teve uma ocasião em que se viram na mesma hora que estavam saindo de suas casas, então os dois começaram a se aproximar, foi algo natural, sem pressa. Ele apresentou os lugares mais encantadores de onde moravam - Florianópolis - , ela parecia estar adorando o passeio:
- E aqui está o meu “ponto de descanso”. Disse Greg.
- UAL! É realmente lindo, como se chama esse seu "ponto de descanso"? perguntou ela com um sorriso encantador em seus lábios.
Ele ficou hipnotizado.
- Greg? Te fiz uma pergunta.
"Não havia percebido que ela já me chamava de Greg" pensou ele.
- Bem, é... Hum, se chama Barra da Lagoa, é confortante ficar aqui, você fica em  paz consigo mesmo.
Se tornaram amigos e como ele quase não estava mantendo contato com os seus colegas, durante aqueles dois meses que se seguiram ela foi a pessoa com quem ele conversava, contava histórias e desabafava. Clarice também gostava muito dele, ela sempre gostou de amizades masculinas, os meninos eram menos fúteis, mais engraçados e legais, ela já confiava muito nele.
De vez em quando se viam, quando ele ia à casa dela ou vice-versa, nesses momentos eles riam muito, cantavam, iam no cinema, parques, ambos gostavam, as vezes até discutiam mas não demorava muito para estar bem de novo. Os dois também se ajudavam a estudar e se preparar para as provas de fim de ano. Quando percebeu Greg voltara a ser o garoto alegre e engraçado de antes.

Eles cursavam o 3° ano do ensino médio, não estudavam na mesma escola, mas isso não os impedia de estudarem juntos, aliás, foi ela quem o ajudou a se recuperar na maioria das matérias e a estar preparado para o vestibular. Clarice fez outros amigos com o passar dos meses, mas era com Greg que ficava a maior parte do seu tempo. Foi então numa sexta feira que ela ligou :
- Oi Greg!
- Oi, que bom ouvir sua voz, disse ele tentando disfarçar seu entusiasmo.
- Então, que tal irmos ao cinema hoje, vai passar um filme de comedia na sessão das 19 hrs, parece ser legal.
- Acho ótimo!
- Quero dizer, acho uma boa idéia, 18;30 eu passo aí ok?
- Combinado, tchau.

No cinema, riam muito.
- O que está achando? Perguntou ela
- Até que é interessante.
Os dois se olhavam foram se aproximando, cada vez mais perto um do outro quando:
- Ei, será que da pra tirar as pernas do meio? Preciso passar pro outro lado meninada! Berrou uma mulher que aparentava estar de mau humor.
Então abriram a passagem pra ela.
- Desculpe, disseram juntos.
- Talvez depois do filme ela fique mais contente. disse Clarice rindo, Greg riu também.
- O que disseram? Perguntou a mulher desconfiada
- Dissemos que depois do cinema iremos tomar sorvete. Disse Greg como desculpa
- Sei...
Terminaram de ver o filme, ele acompanhou Clarice até a porta de sua casa.
- Obrigada pela companhia, foi ótimo
- De nada, foi um prazer.
Ela lhe deu um beijo no rosto e entrou.

O período escolar estava quase acabando, era semana de provas, mas Greg não aparentava felicidade por isso:
- Estou nervoso, se não tirar nota boa, vou reprovar!
- Calma amor... 
Greg ficou pasmo.
- Bem, dará tudo certo Gregory, estudou muito para isso, você é o melhor, estarei aqui torcendo por você.
- Isso me conforta, tenho que entrar na sala, já está na hora.
- Estarei esperando.
Quando terminou ela estava a sua espera como havia dito.
- E aí como foi?
- Acho que me dei bem, os resultados sairão dia 27 de dezembro, mas vamos a minha casa pra eu te contar o que achei das perguntas que tinham lá, aí eu te mostro alguns CD's de umas bandas que comprei
- Sim, claro.
Quando chegaram foram para o quarto conversar.
- Clarice, as dissertativas estavam tranquilas, mas as de aritméticas, eram assim...
Alguém interrompeu batendo à porta:
- Posso entrar? Era o seu pai
- Claro meu velho, entre.
- Filho temos que conversar.
- O que foi?
 -Pode nos dar um minuto Clarice?
- Ah, claro me desculpem! Te vejo mais tarde Greg, tchau sr. Luiz
Eles assentiram.
- Bom filho, você já sabe que o estado de saúde da sua mãe de uns tempos pra cá tem piorado, mesmo com os remédios, as dores que ela sente continuam piorando, tomei a decisão de que vou interná-la.
- O quê? Mas como assim? Pai ela sempre foi tão forte, minha mãe internada? Isso não pode estar acontecendo, logo agora que eu estava feliz por conta das minhas provas. Não tem outra solução? Greg nunca esteve tão triste.
- Infelizmente não filho, sua mãe está com a idade avançada, ela precisa de mais cuidado, uma clínica talvez, isso pode ajudar a melhorar as dores que ela sente, não vai ser fácil pra mim, amo demais a nossa Eliza, mas essa é a única saída.
- Tudo bem, estaremos mais unidos que nunca pai, dando apoio a nossa velha, disse ele com um sorriso. Deu um abraço forte em seu pai, disse que o amava e saiu.
Greg foi logo contando a Clarice o acontecido.
- Nossa! Que horrível, a sra. Eliza vai superar, estarei ao seu lado você sabe.
- Sei sim, agradeço muito. Se abraçaram, e ficaram um tempo daquele jeito.

Sua mãe então foi internada para ter melhores tratamentos. Depois de duas semanas, Greg recebeu os resultados das suas notas:
- PASSEI!
- Eu sabia! Eu disse que era o melhor!
- Obrigada por ter me ajudado Clarinha.  ele nunca havia chamado ela assim
- Não há o que agradecer, vamos dar a noticia a dona Eliza?
- Claro!

Ele estava tão feliz, depois que sua mãe foi internada o clima tinha ficado muito triste e receber essa notícia foi algo maravilhoso, quando chegaram ao hospital seu pai estava aos prantos.
- Pai, pai o que houve?
o sr. Luiz não respondeu
- PAI O QUE ESTA HAVENDO? CADÊ MINHA MÃE? ME RESPONDE!
- Greg fica calmo seu pai vai lhe responder, disse Clarice
- Filho, sua mãe, ela, ela não resistiu às dores, eles aumentaram a dose do remédio e ela, ela nos deixou, ela nos deixou Greg.
- O que? Eu não posso estar ouvindo direito, não, não a minha mãe, ela era forte, ela é forte, Clarice você disse que ela ia sair dessa, você mentiu, isso não está acontecendo, meu Deus. Mãe eu te amo não me deixa!
Clarice o abraçou, ele estava desesperado
- Greg, vai ficar tudo bem. 

Com o tempo a situação estava muito ruim o pai de Greg já não falava tanto com ele, ainda estava abalado com a morte da esposa e já não prestava atenção em seu filho.  Gregory se sentia só, rejeitado e não sabia o que fazer, pois ele também sofria, porém Clarice o ajudava e sempre o aconselhava a conversar com o pai. Um dia então em que o Sr. Luiz, de novo, não falou com ele, resolveu seguir o que ela sempre lhe disse e conversar abertamente, foi difícil, mas depois de dizer tudo, o fez perceber o que estava fazendo, claro ele não deixou de lembrar nunca de sua esposa, porém logo se reergueu e com ajuda do filho começou a viver novamente.
...

 Depois de ter recordado tudo, nem tinha visto o tempo passar, gostava tanto desse lugar, desse “ponto de descanso” e ele estava agora mais feliz, superava bem tudo o que tinha acontecido, sempre contava com Clarice e ela o apoiava, aconselhava, brigava, ela era muito importante, ele logo percebeu que sentia algo por ela porém não era como antes, não era nada eufórico, era um sentimento tão bom e ele sabia: era recíproco, ele via nos olhos dela – que para ele nunca mentiram – ele sabia que ela o amava.
Em meio a esses pensamentos nem via ela se aproximar, de repente notou a sua presença, logo abriu um sorriso:
- Clarice você aqui?
- É, depois daquela vez, lembra quando você me trouxe, eu costumo vir aqui para pensar.
- Realmente aqui é um lugar ótimo, só tem uma coisa que me faz tão bem quanto vir aqui.
- E o que é?
- Estar com você.
Eles se olharam por um breve momento, então ele a beijou.

Finalmente ele aprendeu que a vida é muito além do que se pensa, que os momento bons são preciosos, porém os ruins ensinam e é isso que faz toda a diferença. Foi um ano conturbado, cheio de altos e baixos, sabia que dali pra frente viriam novos desafios, novas conquistas, novos caminhos, aquilo era somente o inicio, ele estava apenas se conhecendo...





 

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